quarta-feira, 9 de maio de 2012

Separação. Separa a ação. Se parar, muda a ação. Hoje assisti ao filme “A Separação” e saí do cinema com muitas perguntas! A principal, com quem Termeh, a filha adolescente do casal protagonista, escolheu ficar? - me levou a questionamentos diversos sobre o tema. Com a mãe, que era o que eu esperava, ela viveria uma vida supostamente mais organizada, longe do tumulto daquela cidade, mas com o pai ela estaria mantendo a rotina, mesmo conturbada com a presença do avô doente, por quem ela demonstrava muito apego e afeto. Não vimos a decisão na tela e isso diz tudo sobre o filme! Qualquer escolha poderia ser viável já que separar cria duas ou mais possibilidades... Separar gera novas ações. Separar envolve novas pessoas. A mulher que vai trabalhar na casa do avô doente. O marido desempregado e fiel a sua crença religiosa... Durante o filme as diversas razões que motivam os quatro personagens a agir e lutar por seus direitos ou, poderia dizer, as diversas situações nas quais eles se envolvem sem querer, no auge da emoção, geram todos os conflitos da trama. Conflitos que poderiam ser justificados por quatro principais características de personalidade, segundo Jung. O tipo pensamento com suas racionalizações e explicações pra tudo (o pai); o tipo sensação com a necessidade de adaptação à realidade objetiva ( a mãe); o tipo sentimento com suas atitudes movidas pelo coração ( a empregada); o tipo intuição que age impulsivamente de acordo com suas percepções inconscientes( o marido da empregada). Assistam e tirem suas conclusões! Eu assistirei de novo, com certeza...

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